sábado, 22 de agosto de 2015

Pai antes de ciclista

Ali no meu perfil do Blog tem escrito que sou Marido, Pai, estudante de arquitetura e Ciclista, sério. A ordem é essa, 99% do tempo. Como conciliar tudo isso com o pedal? Fácil, não tem como.

Pai descansado.

Eu gosto muito de pedalar e gosto mais ainda de levar a sério o esporte que pratico. Fico realmente feliz quando noto melhoras. E muito P&%o quando o rendimento piora. Muito mesmo, Nem eu me aguento. O processo de sair do sedentarismo pra voltar a treinar forte é muito, mas muito chato. São algumas semanas pedalando devagar vendo todo mundo passar zunindo por você até poder sentar a bota de novo (e continuar sobrando no pelote de domingo). Porém eu gosto muito da minha esposa e filhas. Mudei de vida, em grande parte, por causa delas (talvez escreva sobre isso aqui no blog). E como as meninas são pequenas, grande parte do tempo é reservado a elas. Conseguir sair de casa pra pedalar envolve horas de planejamento familiar. Ou o cochilo do domingo à tarde. E no dia e na hora combinada, tudo pode ser descombinado, inclusive voltar da porta com a bicicleta debaixo do braço. Vestir o equipamento todo e tirar tudo de novo não é raro. Estou aprendendo a não criar expectativas, acho que assim vou conseguir viver até os 100 anos, talvez. Em um dia é vacina e no outro, onde o céu está desse jeito...

Não vai pedalar ninguém
Pode simplesmente acontecer assim:

Filha mais velha chega toda feliz
- Pai, quero ir no parquinho com você! (puxando meu braço e olhando diretamente pra mim)

-...

-...

-...

-Tá bom, vamos pro parquinho.

E ela sai correndo feliz pra pegar as coisas dela e eu vou pegar as minhas, que não incluem capacete, sapatilha, luvas e lycra. Aquela...

Fazer o quê? Amanhã é outro dia, onde tudo pode acontecer, até um pedal.

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