domingo, 13 de março de 2016

Atropelado, de novo.

Parece mentira o que vou narrar a seguir. Aconteceu comigo, hoje mesmo!

Domingo, umas 9 horas da manhã. Todo mundo em casa alimentado, visita pra entreter as crianças, tudo certinho. Bolsos cheios, garrafa cheia e finalmente rua. Não é exagero meu, o pedal acabou uns 45 segundos depois que começou. Foi o tempo de subir na bicicleta, ir bem devagar pela calçada até a rua, chegar num balão (rótula) e pronto. Estava pensando no trajeto quando uma senhora distraída portando um Fiat 500 prata me acertou bem no meio, 15 metros de casa. Foi tudo muito devagar, eu passando bem no meio do balão, a distraída deu uma paradinha antes de atravessar veio devagarinho pra cima de mim, até bater. Esse momento é muito angustiante. Dá pra ver que a merda está feita e não tem nada que possa ser feito pra desfazer a merda. "Não vi você" ela disse ao sair do carro. Lembrei do Lazzaretti falando "Eu, transparente. É só subir numa bicicleta que ninguém me vê mais", perfeito. Eu, 1,93 de transparência. Levanto, xingo e não sei mais o que fazer. A distraída pergunta mais um monte de coisas e me limito a responder um "sim" quando ela perguntou se tinha quebrado algo na bicicleta. Ainda não sabia o que, mas tinha certeza que algo não estava bem, pois tinha levantado a bici e ela não rolou tão bem no asfalto. Primeiro achei q era o freio traseiro, girei a roda e estava tudo bem. Tentei empurrar a bici de novo e a mesma coisa. Fui ver a roda dianteira, empenada. Não parece muito grave, vamos ver amanhã. Bom, a distraída foi bem solícita, ofereceu ajuda e passou os contatos. Nem tirei fotos do carro (dei bobeira). Ah, tenho umas dores aqui e ali, mas nada preocupante, só o humor que estava em estado gravíssimo. Pensei em vender a bicicleta. A ideia durou 5 segundos e passou, mas pensei.
Tá torta...
É a segunda vez que acontece comigo. A primeira foi um raspão, por muito pouco não foi nada grave. De novo, outra distraída (Segunda mulher que me atropela, dado pra estatística só, nada mais) numa SUV branca, gigante e novinha trombou comigo. Outro motivo pra odiar suvs. Não cheguei a cair e madama nem parou nem muito menos abriu o vidro, me olhou com cara de "hã, no que eu bati?" e foi embora...

Ô vida difícil, só queria dar uma volta...

Nenhum comentário:

Postar um comentário