segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pipoca ou não pipoca, eis a questão!

Tem um cruzamento aqui perto de casa que eu costumo passar repetidas vezes durante meus treinos. Não tem sinaleira por ser pouco movimentado. É uma saída de uma comercial que tem um retorno logo depois, tem vários desses em toda L2. É também caminho pra quem vai para UNB, via L3 Norte. Esse trechinho da L2 é em aclive, por isso, ótimo pra treinar o que eu gosto. Só que como subo devagar, os motoristas sempre ficam me olhando com cara de interrogação - isso quando me vêem - tipo: Espero? Vou logo? Passo por cima? Escrevi "Regras de trânsito com o Ciclista, Sério" depois de passar várias vezes nesse cruzamento.


É bem ali que vai acontecer a última etapa do Campeonato Capital de ciclismo. Domingo, rua fechada, maravilha! Nenhuma ameaça de morte! Só que não. A chamada "Pipoca" divide opiniões e egos pegam fogo nessa hora. 


Eu sou partidário de que a rua é Pública, e tudo que não vá ameaçar o andamento do evento pode circular por lá. Logo, todo pipoqueiro que quer aproveitar a tranquilidade de uma rua livre de carros, tem que estar muito atento e ser muito ético. Atento pra não atrapalhar quem compete, não entrando no pelotão e saindo do caminho antes que você seja alcançado. Ético pra não sair catando coisas que o organizador disponibilizou aos pagantes do evento, essas sim, são particulares. Isso é muito feio, criançada. Pegar medalha então? Nem pensar! Não sigam o exemplo desse rapaz, José Maria Marin que está preso desde maio deste ano.

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