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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Torneio Capital Racing de Ciclismo: Etapa Park Way


Pois é, já se passaram quase três semanas e eu não consegui escrever uma linha sobre minha participação nesta etapa do Park Way. Não foi pela organização, esta estava impecável. Mesmo em um lugar difícil, onde o tráfego de veículos tinha que permanecer aberto durante a prova. Não foi pelo percurso, que eu não conhecia apesar da proximidade - achei muito bom, inclusive. Subidas, descidas e curvas pra todos os lados. Foi porque falhei miseravelmente. 
Só um Mojito tá de boa
Não teve graça nenhuma, a minha prova. Na subida mais longa consegui me manter no pelotão, desci lá na rabeira até a subidinha da capivara. "Subidinha" por que ela é curta, mas chega a 10% de inclinação. No meio dela, com o coração na boca, lembrei dos dias de praia, "preguiça" (quando se viaja com filhas não tem taaanto descanso assim) e mojitos cubanos. Ah, Cuba... É, sem treinar direito não tem suco de beterraba que dê jeito. Nem o Luigi teria as manhas pra resolver. Pois bem, minha corrida não terminou na subida. Passei longos minutos tentando buscar o pelotão novamente, revezando com outros 2 ciclistas da Evolua. Muita força, mais coração na boca com o pelotão logo ali... Situação de pesadelo onde você corre e não chega. Não sei exatamente quanto durou, mas uma hora achei que era suficiente e desisti.

Que sensação horrível perder o pelotão antes da metade da prova. "Fueda", próxima vez vou tomar o dobro de mojitos que é pra nem pensar em ir na mesma situação. Dia 28 de agosto acontecerá a próxima etapa, no Guará. Sir Dave Brailsford não está muito feliz com meu desempenho, muito menos eu.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Torneio Capital de Ciclismo: Etapa Sudoeste

Seriedade somo nozes. Foto: Bruno Nogueira
Participei de mais uma etapa do Torneio Capital de Ciclismo aqui em Brasília, dessa vez no conhecido circuito do Sudoeste. Conhecido por quem pedala em competições há mais tempo que eu, por que nunca tinha corrido lá. Fiz um reconhecimento alguns dias antes pra não chegar tão verde na hora da prova, mas fazer curvas fechadas em pelotão é uma loucura. Foi bem menos tenso que as curvas do parque da cidade a 50 por hora com o pessoal do Moto GP. Curtinho com pouco menos que 2 quilômetros, o circuito não tem nada de fácil. A melhor definição veio do Marcello "Canela": "É um jogo de tênis, porrada de cá e porrada de lá" e foi um monte de porrada.

Um dos motivos de eu ter demorado a escrever sobre a prova é que pra mim ela foi bem morna. Cheguei bem perto do grupo da frente, andei forte pra pegar fuga, faltou assustar o pelotão. Acho que a graça da coisa é essa, ficar na rabeira só pra completar a prova não me deixa com um sorriso no rosto. Até tive uma oportunidade, mas acabei não "fondo". Tô arrependido. Uma coisa muito chata que aconteceu foi a combinação de bretelle e pernito que escolhi. Como não rola de ir com as canelas raspadas tenho usado um pernito na crença de que ficaria mais "aero". Ficaria se o pernito ficasse no lugar. Lá pra metade da prova, o negócio já estava no tornozelo. Minha vontade era de incinerar o pobre pernito, mas fui eu que não soube usar direito, pois só deu errado de um lado só. Foi poupado.
Doeu bastante.  Foto: Bruno Nogueira
A organização continua sensacional, melhorando a cada prova. Dessa vez vieram algumas opções de lanches no Kombuco e açaí. Excelente pra quem acompanha as atividades.